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Sarau Bem Black segue de vento em popa!
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Colocando poesia e ritmo nas quartas do Pelô
Depois da movimentação da estréia, o Sarau Bem Black segue com sua missão de se tornar o espaço da poesia divergente nas noites de quarta-feira do Pelourinho, no afrobaiano Sankofa African Bar. Semana passada, na segunda edição, alguns que estavam no primeiro dia se somaram a mais alguns que vieram conhecer a proposta de reunir quem gosta de ouvir e declamar poesia.
Os de casa fizeram o dever. Começando pelo DJ Joe, que ofereceu saborosas entradinhas de James Brown, deixando a galera com vontade de muito mais. Depois, Lázaro Erê e Dun Dun, que também ficaram só aperitivo musical do Opanijé, já que a estrela da noite é a poesia. E Nelson Maca, que conduziu os trabalhos com a parceira Negra Íris, abrindo espaço para as contribuições de Lucinha Black Power e Luiza Gata. O quarteto teve participação variada e ainda recebeu Robson Véio para a explosiva Calma, Rapaz, candidata a hit. O quinteto prometeu mais interação na próxima rodada.
Os convidados vieram do Bom Juá para mostrar o bonito trabalho de afirmação poética que fazem por lá: Iara Nascimento (que jurou que estava nervosa, mas não parecia) e o grupo Art’ Kizumba. Falaram de beleza, violência, negritude e mostraram um pouco da visão de quem vive numa outra Salvador.
No final, microfone aberto para os corajosos. Os rappers Dun Dun e Xarope que já pegaram gosto e estão fazendo escola; a jornalista Sueide (que atacou de Língua, de Caetano Veloso); Cleide, que sacou um poema esperto sobre cabelo e ainda inscreveu a mãe... Teve muita gente na platéia que garantiu que vai voltar com o verso na ponta da língua.
Quarta tem mais...
(Ana Cristina Pereira)
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domingo, 4 de outubro de 2009
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É isso mesmo nego! A arte não para nas quebradas do mundão! É nóis!
ResponderExcluirAbçs